A "nova"
PROVA NACIONAL
DE ACESSO
O modelo da Prova Nacional de Acesso não é novo. Sabes como são criadas as perguntas que saem no exame?
150
vinhetas clínicas
96
segundos por pergunta
5
alíneas por pergunta
1
resposta "mais correta"
O que é a Prova Nacional de Acesso
Em 2019, Portugal alterou o exame oficial final para um novo modelo chamado Prova Nacional de Acesso (PNA). A PNA é a chave que permite a um estudante de medicina aceder à especialidade.
Ela permite seriar os alunos para ordenar a escolha da especialidade. Assim, determina se um médico pode seguir uma especialidade ou não (e fica indiferenciado) e que especialidade pode seguir.
Ela permite seriar os alunos para ordenar a escolha da especialidade. Assim, determina se um médico pode seguir uma especialidade ou não (e fica indiferenciado) e que especialidade pode seguir.
Este modelo é novo em Portugal, mas um componente importante foi baseado nos USMLEs que são os exames dos EUA. Os examinadores foram aos EUA fazer um curso com o NBME, empresa que suporta os USMLEs, e compraram também algumas perguntas para usar na PNA.
Neste momento, a PNA é o único critério para aceder à especialidade desejada. Com o número cada vez crescente de candidatos para um número limitado de vagas, a competitividade por tirar as melhores notas neste exame tem crescido muito nos últimos anos.
Neste momento, a PNA é o único critério para aceder à especialidade desejada. Com o número cada vez crescente de candidatos para um número limitado de vagas, a competitividade por tirar as melhores notas neste exame tem crescido muito nos últimos anos.
A nossa missão no MedApprentice inclui ajudar os candidatos a este exame partilhando as estratégias e os recursos de estudo mais proveitosos numa experiência imparcial e útil.
Técnicas de Exame
Como pensa um Examinador quando escreve as Perguntas?
O NBME recomenda (e a PNA rege-se da mesma forma) que o melhor tipo de perguntas é o modelo single best answer. Isto significa que cada pergunta questiona qual, das opções listadas, a mais correta.
A pergunta contém uma vinheta clínica. Isto tem a vantagem de em primeiro lugar fazer a pergunta mais “autêntica” (pretende-se formar médicos que consigam encontrar soluções para problemas clínicos), em segundo lugar filtrar perguntas que sejam mais relevantes em cenários clínicos (em vez de trívia) e em terceiro lugar, permite identificar os alunos que conseguem aplicar o conhecimento teórico (em vez daquelas que memorizam).
A pergunta contém uma vinheta clínica. Isto tem a vantagem de em primeiro lugar fazer a pergunta mais “autêntica” (pretende-se formar médicos que consigam encontrar soluções para problemas clínicos), em segundo lugar filtrar perguntas que sejam mais relevantes em cenários clínicos (em vez de trívia) e em terceiro lugar, permite identificar os alunos que conseguem aplicar o conhecimento teórico (em vez daquelas que memorizam).
O NBME tem um livro – "Gold Book: constructing written test questions for the basic and clinical sciences" – que explica que uma pergunta bem construída deve seguir várias regras.
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Cada pergunta deve avaliar um conceito importante ou objetivo educacional
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Cada pergunta deve avaliar a aplicação de conhecimento e não a memorização de um facto isolado
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O nível de detalhe e dados atípicos depende do nível do aluno – nós estamos a fazer um exame de acesso à especialidade e não de fim de especialidade, por isso as apresentações vão ser geralmente típicas. Quando não o são, geralmente o examinador tem um objetivo educacional com aquela apresentação menos típica (ex. Doença cardíaca que parece GERD)
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A pergunta final (lead-in) deve ser fechada, clara e focada
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O aluno deve conseguir responder à questão sem ler as opções
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• A pergunta não deve ter erros que adicionam dificuldade irrelevante ou que beneficiam alunos mais espertos