Jul 5 / David Meireles
Melhora A Qualidade Dos Teus Flashcards Em 6 Passos
Introdução
O meu nome é David Meireles e fiz a PNA em 2019 e 2020. Quando estudei pela primeira vez, limitei-me a fazer apontamentos, a relê-los e a fazer algumas perguntas, ou seja, fiz um estudo passivo. Este foi o método que adotei na faculdade, mas percebi que não se adequava à preparação para a PNA. Antes de ter decidido repetir a prova, percebi que não o podia fazer utilizando os mesmos métodos. Afinal de contas, não se pode esperar resultados diferentes a fazer o mesmo.
Tive de desconstruir as minhas noções sobre o que seria um estudo adequado, para chegar ao denominador comum das falhas do meu. Decidi investigar sobre os métodos que outros colegas utilizaram, não só em Portugal, como também nos EUA. Esta investigação passou por ler artigos e também, nas horas mais vagas e deprimentes da noite, ver vídeos no YouTube sobre como estudar. Estava na estaca zero, qualquer informação podia ser útil e merecia ser analisada.
Em 2019, senti que trabalhei muito com poucos resultados. Não via uma melhoria nos resultados de exames de simulação mês após mês. Fazia poucas perguntas todos os dias e não sentia segurança nas respostas escolhidas no exame. Acima de tudo, sentia que por cada conhecimento novo que adquiria, estava a esquecer outro mais antigo. Como se o estudo fosse um ciclo interminável de aprender, esquecer e reaprender.
Se isto também acontece contigo, é um sinal de alarme. Sugiro que pares e reavalies a tua estratégia de estudo. Um dos motivos a considerar é o estudo predominantemente por ferramentas passivas (como ler, reler slides e ver vídeos expositivos).
Tive de desconstruir as minhas noções sobre o que seria um estudo adequado, para chegar ao denominador comum das falhas do meu. Decidi investigar sobre os métodos que outros colegas utilizaram, não só em Portugal, como também nos EUA. Esta investigação passou por ler artigos e também, nas horas mais vagas e deprimentes da noite, ver vídeos no YouTube sobre como estudar. Estava na estaca zero, qualquer informação podia ser útil e merecia ser analisada.
Em 2019, senti que trabalhei muito com poucos resultados. Não via uma melhoria nos resultados de exames de simulação mês após mês. Fazia poucas perguntas todos os dias e não sentia segurança nas respostas escolhidas no exame. Acima de tudo, sentia que por cada conhecimento novo que adquiria, estava a esquecer outro mais antigo. Como se o estudo fosse um ciclo interminável de aprender, esquecer e reaprender.
Se isto também acontece contigo, é um sinal de alarme. Sugiro que pares e reavalies a tua estratégia de estudo. Um dos motivos a considerar é o estudo predominantemente por ferramentas passivas (como ler, reler slides e ver vídeos expositivos).
Estudo activo é melhor que um estudo passivo
Estratégias de estudo em que interagimos diretamente com a matéria são geralmente mais consumidoras de tempo e energia no curto prazo, contudo muito mais recompensadoras em retenção e aplicação da matéria.
Fazer flashcards é uma estratégia de estudo que muitos usam para dominar conceitos e melhorar o teu resultado na PNA. Contudo, fazer bons flashcards é uma arte, com certos segredos que devem ser aplicados corretamente para aumentar a sua eficácia. Neste artigo, vamos dar-te ferramentas para melhorar a qualidade das tuas flashcards.
Existe muita investigação científica sobre estudar por flashcards. Quando olhas para um flashcard e pensas na resposta estás a usar uma faculdade cognitiva chamada evocação ativa. Por outras palavras, estás a tentar recordar um conceito, em vez de leres passivamente uma passagem. Estudos científicos[1][2] apoiam que a repetição sistematizada de flashcards facilita a retenção, estes são a forma mais fácil de melhorar a evocação da memória. O racional prende-se na criação de sinapses mais fortes através da exposição repetida, que por sua vez tornam-se mais eficazes a despoletar memórias.
Neste artigo, vamos abordar 6 atitudes para melhorar a qualidade dos teus flashcards.
Fazer flashcards é uma estratégia de estudo que muitos usam para dominar conceitos e melhorar o teu resultado na PNA. Contudo, fazer bons flashcards é uma arte, com certos segredos que devem ser aplicados corretamente para aumentar a sua eficácia. Neste artigo, vamos dar-te ferramentas para melhorar a qualidade das tuas flashcards.
Existe muita investigação científica sobre estudar por flashcards. Quando olhas para um flashcard e pensas na resposta estás a usar uma faculdade cognitiva chamada evocação ativa. Por outras palavras, estás a tentar recordar um conceito, em vez de leres passivamente uma passagem. Estudos científicos[1][2] apoiam que a repetição sistematizada de flashcards facilita a retenção, estes são a forma mais fácil de melhorar a evocação da memória. O racional prende-se na criação de sinapses mais fortes através da exposição repetida, que por sua vez tornam-se mais eficazes a despoletar memórias.
Neste artigo, vamos abordar 6 atitudes para melhorar a qualidade dos teus flashcards.
6 atitudes para melhorar a qualidade dos teus flashcards
1. Usa deleções cloze
Uma deleção cloze é uma frase com partes por completar que são substituídas por reticências. Se estás a iniciar o estudo e a começar a fazer flashcards, pode ajudar a minimizar a informação que colocas no flashcard. Se és um utilizador experiente, é o melhor método de transformar qualquer conteúdo de um livro em material que pode ser estudado em métodos baseados na repetição espaçada.
São fáceis de usar e já foi demonstrado que as deleções cloze tornam a leitura e a aprendizagem de um flashcard mais rápidas, cada vez que o conceito é repetido.
- Por exemplo: No tratamento do EAM com SupraST, fibrinólise só deve ser realizada se o transporte até ao centro com angioplastia primária demorar […]
- Cuja resposta seria: No tratamento do EAMcSST, fibrinólise só deve ser realizada se o transporte até centro com angioplastia primária demorar >2 horas
São fáceis de usar e já foi demonstrado que as deleções cloze tornam a leitura e a aprendizagem de um flashcard mais rápidas, cada vez que o conceito é repetido.
2. Encurta as frases
Todo o material que usas para estudar deve estar formulado da maneira mais simples possível.
Quanto mais singelo um conceito for descrito, mais facilmente a memória é processada quando evocada. Imagina que sempre que quiseres relembrar um facto tens de passar por um labirinto. Para completar o labirinto escolherias o caminho mais curto e fácil. O mesmo sucede a nível celular com as tuas sinapses. Se ativares neurónios diferentes a cada repetição de um conceito por ele ser complexo, estás a tornar o teu estudo exaustivo e ineficaz.
Se considerarmos um flashcard com dois conceitos, serão necessárias repetições mais frequentes para memorizar este flashcard mais complexo. Se dividirmos os conceitos em flashcards diferentes, cada um pode ser repetido ao seu próprio ritmo, diminuindo o gasto de tempo. Apesar de aumentar o número de flashcards, o número de repetições de cada conceito diminui o suficiente para compensar (1) teres esquecido o flashcard complexo repetidamente, (2) repetir sucessivamente em intervalos curtos e (3) memorizar só parte do conteúdo.
Neste contexto é importante aderir ao princípio do minimalismo da informação. Cada flashcard deve ter apenas a informação essencial. Por vezes pode ser necessária informação adicional, quer seja para contextualizar ou relacionar com outros conceitos.
Nesse caso, podes adicionar notas de rodapé!
Flashcard 2: Na marcha diagnóstica da diverticulite a colonoscopia é marcada para >[…] depois do episódio agudo.
É de notar que no exemplo acima as respostas são mais curtas que as perguntas.
Ao usar o formato de deleções cloze é importante ter em atenção o número de deleções. Deve-se usar, no máximo, uma ou duas (caso o mesmo termo não se repita na frase).
Neste caso, como informação adicional a cada um pode colocar-se:
Esta informação é apenas visualizável após revelar a resposta.
Quanto mais singelo um conceito for descrito, mais facilmente a memória é processada quando evocada. Imagina que sempre que quiseres relembrar um facto tens de passar por um labirinto. Para completar o labirinto escolherias o caminho mais curto e fácil. O mesmo sucede a nível celular com as tuas sinapses. Se ativares neurónios diferentes a cada repetição de um conceito por ele ser complexo, estás a tornar o teu estudo exaustivo e ineficaz.
Se considerarmos um flashcard com dois conceitos, serão necessárias repetições mais frequentes para memorizar este flashcard mais complexo. Se dividirmos os conceitos em flashcards diferentes, cada um pode ser repetido ao seu próprio ritmo, diminuindo o gasto de tempo. Apesar de aumentar o número de flashcards, o número de repetições de cada conceito diminui o suficiente para compensar (1) teres esquecido o flashcard complexo repetidamente, (2) repetir sucessivamente em intervalos curtos e (3) memorizar só parte do conteúdo.
Neste contexto é importante aderir ao princípio do minimalismo da informação. Cada flashcard deve ter apenas a informação essencial. Por vezes pode ser necessária informação adicional, quer seja para contextualizar ou relacionar com outros conceitos.
Nesse caso, podes adicionar notas de rodapé!
Por exemplo: Na marcha diagnóstica da diverticulite a colonoscopia:
Cuja resposta seria: Na marcha diagnóstica da diverticulite a colonoscopia:
Estes flashcards são desnecessariamente complexos. Segundo o princípio do minimalismo, ficariam assim:
Flashcard 1: Na marcha diagnóstica da diverticulite a colonoscopia não é feita na fase aguda por […]
- Não é feita na […] por […]
- Marcada para […] depois para avaliação da […] e excluir […]
- Excepto […]
Cuja resposta seria: Na marcha diagnóstica da diverticulite a colonoscopia:
- Não é feita na fase aguda por alto risco de perfuração
- Marcada para 6 semanas depois para avaliação da extensão e excluir malignidades
- Excepto se já tiver sido feito uma no ano anterior
Estes flashcards são desnecessariamente complexos. Segundo o princípio do minimalismo, ficariam assim:
Flashcard 1: Na marcha diagnóstica da diverticulite a colonoscopia não é feita na fase aguda por […]
- Cuja resposta seria: Na marcha diagnóstica da diverticulite a colonoscopia não é feita na fase aguda por alto risco de perfuração
Flashcard 2: Na marcha diagnóstica da diverticulite a colonoscopia é marcada para >[…] depois do episódio agudo.
- Cuja resposta seria: Na marcha diagnóstica da diverticulite a colonoscopia é marcada para >6 semanas depois do episódio agudo.
É de notar que no exemplo acima as respostas são mais curtas que as perguntas.
Ao usar o formato de deleções cloze é importante ter em atenção o número de deleções. Deve-se usar, no máximo, uma ou duas (caso o mesmo termo não se repita na frase).
Neste caso, como informação adicional a cada um pode colocar-se:
- A colonoscopia na marcha diagnóstica da diverticulite deve ser feita para avaliação da extensão e excluir malignidades. Deve ser feita exceto se já tiver sido feito uma no ano anterior.
Esta informação é apenas visualizável após revelar a resposta.
3. Otimiza os teus flashcards
As frases dos teus flashcards devem estar otimizadas de modo a demorares o mínimo tempo necessário para estimular a memória. Isto irá diminuir os erros, reduzir tempo de resposta e ajudar na concentração. Recomendo que qualquer flashcard não tenha mais do que uma frase, sendo que esta não deve ter mais de duas a três orações.
Por exemplo: Se a citologia peritoneal num doente com neoplasia gástrica for positiva, qual é o estadio atribuído a este doente?
Pode ser reduzido a:
Pergunta: Qual é o estadio atribuído num doente com neoplasia gástrica e citologia peritoneal positiva?
Este último é mais simples e direto e por conseguinte é mais fácil de ler e compreender.
Por exemplo: Se a citologia peritoneal num doente com neoplasia gástrica for positiva, qual é o estadio atribuído a este doente?
- Resposta: M1
Pode ser reduzido a:
Pergunta: Qual é o estadio atribuído num doente com neoplasia gástrica e citologia peritoneal positiva?
- Resposta: M1
Este último é mais simples e direto e por conseguinte é mais fácil de ler e compreender.
4. Não memorizes listas
A bibliografia recomendada é rica em listas e estudá-las à queima-roupa deve ser evitado a todo o custo. Memorizar listas consome muito tempo e, muitas vezes, criamos mnemónicas que por sua vez também temos que reter.Para além de selecionares as listas cuidadosamente, deves processar o seu conteúdo de modo a que obedeça ao princípio do minimalismo da informação. Ou seja, deves tentar reduzir qualquer lista ao separar os seus componentes e agrupar ao seu denominador comum.
Por exemplo: Quais são os critérios para intubar um doente com crise asmática?
Resposta:
Esta lista pode ser reduzida a um set de flashcards curto e rápido:
Pergunta: Quais são os critérios clínicos para intubar um doente com crise asmática?
Resposta:
Pergunta: Quais são os critérios analíticos para intubar um doente com crise asmática?
Resposta:
Este método é duplamente lucrativo. Não só estás a otimizar a repetição destes conceitos, como estás a praticar uma forma de estudo ativo. Ao escreveres pelas tuas próprias palavras, estás a reforçar os padrões sinápticos associados a este facto, tornando-se mais fácil de evocá-lo.
Por exemplo: Quais são os critérios para intubar um doente com crise asmática?
Resposta:
- Uso de músculos acessórios
- Diminuição da saturação periférica de O2
- Diminuição do murmurio vesicular (“pulmão silencioso”)
- Estado mental alterado (Glasgow<8) ou exaustão
- Incapaz de falar com frases completas
- Resposta inadequada à terapêutica inicial
- Normalização do pCO2 ou do pH
Esta lista pode ser reduzida a um set de flashcards curto e rápido:
Pergunta: Quais são os critérios clínicos para intubar um doente com crise asmática?
Resposta:
- Uso de músculos acessórios
- Diminuição do murmurio vesicular (“pulmão silencioso”)
- Alteração do estado mental (Glasgow<8)
- Exaustão
- Incapaz de falar com frases completas
- Resposta inadequada à terapêutica inicial
Pergunta: Quais são os critérios analíticos para intubar um doente com crise asmática?
Resposta:
- Diminuição da saturação de O2 periférica
- Normalização do pCO2 ou do pH
Este método é duplamente lucrativo. Não só estás a otimizar a repetição destes conceitos, como estás a praticar uma forma de estudo ativo. Ao escreveres pelas tuas próprias palavras, estás a reforçar os padrões sinápticos associados a este facto, tornando-se mais fácil de evocá-lo.
5. Acaba com a interferência
Quando estudamos conceitos semelhantes, é normal confundi-los. Isto acontece quando memorizamos nomes semelhantes ou muitos números, por exemplo nomes e doses de fármacos.
A interferência pode ser a causa mais comum de confusões e esquecimentos num aluno que usa flashcards. É impossível de prever quando acontece e a única coisa que se pode fazer é detectar, eliminar e reformular. No entanto, tal pode ser prevenido ao descrever os conceitos o menos ambiguamente possível, aderindo ao princípio do minimalismo da informação ou usando pistas com o contexto.
Por exemplo: O síndrome maligno neuroléptico e o síndrome serotoninérgico apresentam ambos frequentemente antecedentes de doença psiquiátrica e clínica semelhante com alteração do estado de consciência e instabilidade hemodinâmica. São aprendidos em capítulos diferentes do mesmo tema e são facilmente confundíveis numa vinheta clínica se não forem bem sistematizados. Isto pode ser colmatado com uma tabela com as diferenças entre os dois ou até com ilustrações dos sintomas que os distinguem.
A interferência pode ser a causa mais comum de confusões e esquecimentos num aluno que usa flashcards. É impossível de prever quando acontece e a única coisa que se pode fazer é detectar, eliminar e reformular. No entanto, tal pode ser prevenido ao descrever os conceitos o menos ambiguamente possível, aderindo ao princípio do minimalismo da informação ou usando pistas com o contexto.
Por exemplo: O síndrome maligno neuroléptico e o síndrome serotoninérgico apresentam ambos frequentemente antecedentes de doença psiquiátrica e clínica semelhante com alteração do estado de consciência e instabilidade hemodinâmica. São aprendidos em capítulos diferentes do mesmo tema e são facilmente confundíveis numa vinheta clínica se não forem bem sistematizados. Isto pode ser colmatado com uma tabela com as diferenças entre os dois ou até com ilustrações dos sintomas que os distinguem.
6. Oclusão de imagens
Já notaste que sempre que desenhas um esquema ou imagem representativa de um conceito, este tem tendência a ser memorizado mais facilmente? Não é coincidência. Os seres humanos evoluíram para aprender e memorizar principalmente através do que observam.
A mesma ilustração pode ser usada para gerar dez a vinte flashcards muito rapidamente. Hoje em dia com a disseminação de organogramas em guidelines e no material de apoio, podes facilmente imprimir ou copiar e colar para criar os teus flashcards com oclusão de imagem. Basta apenas cobrires os itens que queres testar.
Por exemplo, o algoritmo de abordagem à isquémia aguda do membro, da Sociedade Europeia de Cardiologia:
A mesma ilustração pode ser usada para gerar dez a vinte flashcards muito rapidamente. Hoje em dia com a disseminação de organogramas em guidelines e no material de apoio, podes facilmente imprimir ou copiar e colar para criar os teus flashcards com oclusão de imagem. Basta apenas cobrires os itens que queres testar.
Por exemplo, o algoritmo de abordagem à isquémia aguda do membro, da Sociedade Europeia de Cardiologia:


Onde podes fazer flashcards?
Se ainda não experimentaste esta estratégia e gostavas, tens duas maneiras de o fazer.
A primeira é fisicamente em papel: preencher cartões com uma informação de um lado e uma resposta da outra. Outra mais tecnológica é usar uma aplicação como o Anki (grátis) para criar os teus próprios baralhos (ou decks) de flashcards.
A Anki é um programa grátis que permite a criação de flashcards e a sua apresentação repetida e automática, de acordo com um algoritmo de repetição espaçada. Um algoritmo de repetição espaçada baseia-se no pressuposto que flashcards novos ou considerados mais difíceis devem ser revistos mais vezes, enquanto que flashcards mais velhos e menos difíceis devem ser revistos menos frequentemente. É uma forma de educação baseada na evidência.
O que encontrei foi só a ponta do iceberg. Há vários vídeos e artigos, tal como este, dedicados à otimização e construção de baralhos de flashcards. Descobri comunidades online dedicadas à construção de baralhos, criação de programas para melhorar a qualidade de utilização da Anki, e onde as pessoas partilham as suas experiências. Considero esta descoberta essencial para o meu estudo.Para além destas comunidades, descobri canais do YouTube que se dedicam a explicar o funcionamento da Anki, como o Anking. Estes ajudaram-me a tornar o meu estudo mais produtivo, e a articulá-lo com outros materiais, como bancos de perguntas.
A primeira é fisicamente em papel: preencher cartões com uma informação de um lado e uma resposta da outra. Outra mais tecnológica é usar uma aplicação como o Anki (grátis) para criar os teus próprios baralhos (ou decks) de flashcards.
A Anki é um programa grátis que permite a criação de flashcards e a sua apresentação repetida e automática, de acordo com um algoritmo de repetição espaçada. Um algoritmo de repetição espaçada baseia-se no pressuposto que flashcards novos ou considerados mais difíceis devem ser revistos mais vezes, enquanto que flashcards mais velhos e menos difíceis devem ser revistos menos frequentemente. É uma forma de educação baseada na evidência.
O que encontrei foi só a ponta do iceberg. Há vários vídeos e artigos, tal como este, dedicados à otimização e construção de baralhos de flashcards. Descobri comunidades online dedicadas à construção de baralhos, criação de programas para melhorar a qualidade de utilização da Anki, e onde as pessoas partilham as suas experiências. Considero esta descoberta essencial para o meu estudo.Para além destas comunidades, descobri canais do YouTube que se dedicam a explicar o funcionamento da Anki, como o Anking. Estes ajudaram-me a tornar o meu estudo mais produtivo, e a articulá-lo com outros materiais, como bancos de perguntas.
Objetivo Educacional
-
Quer estejas a começar ou já estejas bem avançado, usa deleções cloze: aumenta a rapidez de leitura e de formulação do conhecimento.
-
Adere ao princípio do minimalismo da informação: se dás por ti a esquecer um conceito frequentemente usado, reestrutura, separa e reduz a quantidade de informação nos flashcards.
-
Otimiza os teus flashcards: da mesma forma que reduzes uma equação matemática, tenta ser sucinto na composição dos teus flashcards.
-
Acaba com as listas: listas compridas são difíceis de memorizar e consomem muito tempo. Agrupa itens da lista pelo denominador comum.
-
Reduz a interferência: até os conceitos mais simples podem ser confundíveis se forem semelhantes a outros. Usa o teu tempo para sistematizar e deixar claro as diferenças com tabelas, exemplos, ilustrações ou até referências à tua vida.
-
Oclusão de imagens: Os seres humanos aprendem predominantemente através da visualização e de imagens. A oclusão de imagens é uma maneira rápida e fácil de gerar vários flashcards a partir de uma imagem.
Créditos
- David Meireles
- João Nuno Soares
- André Pita
- Gil Cunha
- Filipa Marques
Fontes
- Taveira-Gomes, T., Prado-Costa, R., Severo, M. and Ferreira, M.A. (2015). Characterization of medical students recall of factual knowledge using learning objects and repeated testing in a novel e-learning system. BMC Medical Education, [online] 15(1). Available at: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4326410/
- Schmidmaier, R., Ebersbach, R., Schiller, M., Hege, I., Holzer, M. and Fischer, M.R. (2011). Using electronic flashcards to promote learning in medical students: retesting versus restudying. Medical Education, [online] 45(11), pp.1101–1110. Available at: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/21988625/
- Supermemo.com. (2021). Knowledge structuring and representation in learning based on active recall. Available at: https://www.supermemo.com/en/archives1990-2015/english/ol/ks
- Ramsay (2020). Are flashcards effective? The top 3 ways they can boost your grades. [online] Brainscape Academy. Available at: https://www.brainscape.com/academy/are-flashcards-effective/

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João Nuno Soares
IFE Dermatologia no CHUC
PNA 2019
PNA 2019
Olá, eu sou o João Nuno e fiz, provavelmente tal como tu tencionas fazer se estás a ler esta mensagem, a Prova Nacional de Acesso (PNA).
O meu ano foi o primeiro ano a realizá-la e vivi, tal como muitos continuam a sentir, a incerteza de como me preparar da forma mais eficaz.
Tendo realizado também os exame dos EUA (os USMLEs), onde já é aplicado um estilo de exame muito semelhante à PNA há muitos anos, tive contacto com um caminho completamente diferente e mais produtivo de estudar. Estudar para a PNA não tem que ser um sacrifício. Ter um estudo agradável e activo é mais eficaz.
Considero que esta perspetiva de ter realizado os exames dos EUA (tive 253 no Step 1 e 273 no Step 2 CK - percentil 93 e 97 respetivamente) me deu as ferramentas para ter um resultado melhor na PNA (135 em 150, correspondendo à 2 melhor posição nacional), e aceder à especialidade que queria. É este novo caminho e maneira de estudar que quero partilhar contigo, através das páginas do MedApprentice®.
Gil Cunha
Especialista de Neurorradiologia
IFE de Cardiologia no CHUC
PNA 2019
IFE de Cardiologia no CHUC
PNA 2019
Amigos, eu sou o Gil Cunha e fiz a PNA em 2019. Pertenço ao número crescente de médicos que tenta melhorar a sua carreira concorrendo uma segunda vez ao internato da especialidade.
Experimentei em primeira mão o desafio de conciliar o trabalho como neurorradiologista com a preparação para o exame, mas também a oportunidade de abordar este tipo de prova do ponto de vista de alguém com alguma vivência clínica.
Fiz o exame Harrison em 2001 e apesar de ter obtido o mesmo resultado da PNA em 2019 (ambos com 4º lugar nacional), a minha estratégia de estudo para a nova prova foi totalmente diferente, e todo o processo muito mais interessante, eficiente e compensador.
Convido-te a conhecer as nossas ideias através do site e espero poder ajudar a tornar memoráveis, pela positiva, estes meses decisivos da tua vida.
Experimentei em primeira mão o desafio de conciliar o trabalho como neurorradiologista com a preparação para o exame, mas também a oportunidade de abordar este tipo de prova do ponto de vista de alguém com alguma vivência clínica.
Fiz o exame Harrison em 2001 e apesar de ter obtido o mesmo resultado da PNA em 2019 (ambos com 4º lugar nacional), a minha estratégia de estudo para a nova prova foi totalmente diferente, e todo o processo muito mais interessante, eficiente e compensador.
Convido-te a conhecer as nossas ideias através do site e espero poder ajudar a tornar memoráveis, pela positiva, estes meses decisivos da tua vida.
Maria João Brito
IFE de Psiquiatria no CHUC
PNA 2019
PNA 2019
Olá, chamo-me Maria João Brito, e a minha relação com esta prova de acesso à especialidade foi um pouco mais… turbulenta.
Em Julho de 2018, depois de um longo período de desmotivação e desespero ao utilizar o método de preparação “tradicional”, decidi desistir do famoso Harrison. Depois de alguns meses de exploração, acabei por dar uma oportunidade a esta nova PNA – desta vez sem cometer os erros que no ano anterior me tinham levado ao burnout.
Decidi estudar de uma forma completamente diferente: mais independente, mais descontraída, assente na resolução de casos clínicos e utilizando principalmente recursos internacionais.
Não obtive um resultado tão brilhante quanto o do João Nuno ou o do Gil, é certo - fiquei na 311.ª posição a nível nacional (115/150) – mas creio que a minha história prova que é possível dar a volta por cima e ser feliz enquanto se estuda… mesmo que comecemos com o pé esquerdo.
Em Julho de 2018, depois de um longo período de desmotivação e desespero ao utilizar o método de preparação “tradicional”, decidi desistir do famoso Harrison. Depois de alguns meses de exploração, acabei por dar uma oportunidade a esta nova PNA – desta vez sem cometer os erros que no ano anterior me tinham levado ao burnout.
Decidi estudar de uma forma completamente diferente: mais independente, mais descontraída, assente na resolução de casos clínicos e utilizando principalmente recursos internacionais.
Não obtive um resultado tão brilhante quanto o do João Nuno ou o do Gil, é certo - fiquei na 311.ª posição a nível nacional (115/150) – mas creio que a minha história prova que é possível dar a volta por cima e ser feliz enquanto se estuda… mesmo que comecemos com o pé esquerdo.
Francisco Pinheiro
IFG no CHLeiria
PNA 2022
PNA 2022
Juntei-me à Equipa do MedApprentice porque acredito que a mudança de paradigma na educação médica é cada vez mais necessária - uma educação focada no desenvolvimento do raciocínio clínico e não na memorização de informação sem utilidade real.
Daniel Cazeiro
IFE de Cardiologia no CHLN
PNA 2020
PNA 2020
A minha jornada da PNA começou por volta de novembro de 2019, altura em que comecei a estudar para a PNA 2020. Inicialmente, o meu método de estudo era muito limitado a ler a matéria, sublinhar livros de texto/slides e ir vendo uns casos clínicos, de vez em quando.
"Descobri" o MedApprentice por volta de março de 2020 e decidi ler o seu guia de preparação. Rapidamente me apercebi que as minhas prioridades no estudo estavam trocadas e decidi arriscar e começar de novo, com a minha verdadeira primeira volta na matéria, com elaboração de resumos (técnicas de estudo ativo). Posteriormente, dediquei-me mais ao ensino centrado na realização de casos clínicos, com o qual aprendi muito mais e me senti muito melhor preparado para o modelo de exame atual.
Estudar para a nova prova não é o "bicho papão" que todos pintavam. As perguntas mais direccionadas para a prática clínica e a abrangência de mais áreas nesta prova tornam o estudo menos cansativo e mais útil para o nosso futuro - já não perdemos tanto tempo em pormenores e passamos a olhar para a "big picture". Acabei por conseguir conjugar muito melhor o meu tempo de estudo com atividade física/lazer e por aprender muito mais do que se estivesse 12 ou mais horas por dia a olhar para vírgulas.
O método do MedApprentice acabou por ser um dos grandes impulsionadores da minha preparação para a PNA, porque me ajudou a sentir muito mais motivado para o estudo e fez-me perceber que o valor que o conhecimento que adquirimos tem é muito superior à nota de apenas um exame.
Acabei por me juntar à equipa do MedApprentice pelo meu interesse em aprender mais, ensinar e ajudar todos os colegas que se estão a preparar para este exame e para a prática clínica.
Acabei por me juntar à equipa do MedApprentice pelo meu interesse em aprender mais, ensinar e ajudar todos os colegas que se estão a preparar para este exame e para a prática clínica.
Martim Urbano
IFE Radiologia no CHLC
PNA 2020
PNA 2020
Eu percebi cedo no estudo que a única forma de conseguir ter um ano agradável era gostar do que estava a fazer. Não me iludi a achar que ia ser uma pessoa que não sou. Sabia que a memória não era o meu forte, nem resumos, nem mil voltas na matéria. Por isso, foquei-me naquilo que mais gostava de fazer: Resolver casos clínicos.
Acho que o segredo para esta prova é entenderem de que forma é que gostam de estudar, e apostar na vossa estratégia. Para mim foi dar uma volta forte na matéria, uma revisão, e, a partir daí, casos, casos, casos. Porquê? Porque é o mais divertido. Epá, sem dúvida. É o que consigo passar mais tempo a fazer sem me aborrecer e me distrair.
Os casos têm também a grande vantagem de, dentro da enorme vastidão de matéria, incidir sobre as partes mais "perguntáveis" e alertar para as "rasteiras" mais comuns. Penso que é muito mais fácil interiorizar conceitos olhando para eles de forma prática.
Acho que outra forma fixe de estudar é juntar um grupo de 3 ou 4 amigos para discutir casos. Quando somos obrigados a debater e confrontados com outras opiniões, questionamos aquilo que achávamos 100% certo, entendemos onde estão as falhas no nosso raciocínio e valorizamos informação que nos parecia menos importante.
E lembra-te, como dizia a professora do básico "as dúvidas dos teus amigos podem ser as tuas!!". Nunca foi tão verdade! A filosofia do Meddaprentice fez muito sentido para mim, apostar na resolução e discussão de casos clínicos, não perder horas infindáveis a decorar matéria pouco útil e não abdicar de atividades prazerosas de desporto e lazer.
Acho que o segredo para esta prova é entenderem de que forma é que gostam de estudar, e apostar na vossa estratégia. Para mim foi dar uma volta forte na matéria, uma revisão, e, a partir daí, casos, casos, casos. Porquê? Porque é o mais divertido. Epá, sem dúvida. É o que consigo passar mais tempo a fazer sem me aborrecer e me distrair.
Os casos têm também a grande vantagem de, dentro da enorme vastidão de matéria, incidir sobre as partes mais "perguntáveis" e alertar para as "rasteiras" mais comuns. Penso que é muito mais fácil interiorizar conceitos olhando para eles de forma prática.
Acho que outra forma fixe de estudar é juntar um grupo de 3 ou 4 amigos para discutir casos. Quando somos obrigados a debater e confrontados com outras opiniões, questionamos aquilo que achávamos 100% certo, entendemos onde estão as falhas no nosso raciocínio e valorizamos informação que nos parecia menos importante.
E lembra-te, como dizia a professora do básico "as dúvidas dos teus amigos podem ser as tuas!!". Nunca foi tão verdade! A filosofia do Meddaprentice fez muito sentido para mim, apostar na resolução e discussão de casos clínicos, não perder horas infindáveis a decorar matéria pouco útil e não abdicar de atividades prazerosas de desporto e lazer.
André Pita
IFE Urologia no HFF
PNA 2020
PNA 2020
O meu estudo pautou-se por várias incertezas, desde falta de confiança na minha capacidade de ser bem sucedido na prova, até ao isolamento dos meus colegas. Achei que por estar afastado dos outros não pensaria no que eles estavam e fazer e não questionaria o meu plano de estudo, mas ao invés disso afastei aquilo que é um apoio emocional e de estudo inestimável.
Descobri a MedApprentice numa fase tardia do meu estudo, em que foi-me difícil mudar de hábitos, ainda para mais quando estávamos a entrar em pleno confinamento. O tempo em casa não foi fácil, mudou muito a minha rotina, mas ao ler o Guia escrito pela equipa e ao ouvir os podcasts percebi que tinha pensado mal na forma de estudar para esta prova. Passei a fazer perguntas e discutir exames com colegas, o que sobretudo ajudou-me a perceber as minhas lacunas de matéria, assim como a compreender e integrar a forma como os outros abordavam as perguntas e como colocavam em prática o seu conhecimento.
Este foi sem dúvida o ensinamento mais profícuo que retirei da minha descoberta da MedApprentice e se fosse a repetir teria desde o início começado pela prática de casos clínicos e pela discussão com os meus colegas, porque se estudar para a PNA é uma maratona, ela não deve ser percorrida sozinho.
Juntei-me à equipa MedApprentice porque acredito que a melhor forma de evoluirmos como pessoas é testando as nossas capacidades e ajudando os outros ao longo do processo. Quero aprender com quem me ensinou e quero, simultaneamente, auxiliar os meus colegas que se encontram a estudar para a prova a enfrentá-la da melhor forma possível.
Descobri a MedApprentice numa fase tardia do meu estudo, em que foi-me difícil mudar de hábitos, ainda para mais quando estávamos a entrar em pleno confinamento. O tempo em casa não foi fácil, mudou muito a minha rotina, mas ao ler o Guia escrito pela equipa e ao ouvir os podcasts percebi que tinha pensado mal na forma de estudar para esta prova. Passei a fazer perguntas e discutir exames com colegas, o que sobretudo ajudou-me a perceber as minhas lacunas de matéria, assim como a compreender e integrar a forma como os outros abordavam as perguntas e como colocavam em prática o seu conhecimento.
Este foi sem dúvida o ensinamento mais profícuo que retirei da minha descoberta da MedApprentice e se fosse a repetir teria desde o início começado pela prática de casos clínicos e pela discussão com os meus colegas, porque se estudar para a PNA é uma maratona, ela não deve ser percorrida sozinho.
Juntei-me à equipa MedApprentice porque acredito que a melhor forma de evoluirmos como pessoas é testando as nossas capacidades e ajudando os outros ao longo do processo. Quero aprender com quem me ensinou e quero, simultaneamente, auxiliar os meus colegas que se encontram a estudar para a prova a enfrentá-la da melhor forma possível.
Joana Bastos
IFE Pediatria no HGO
PNA 2020
PNA 2020
À chegada ao último ano do curso, senti que a satisfação e orgulho em completá-lo foram parcialmente frenados pelo peso do desafio que se seguia. Desde o primeiro dia de faculdade que ouvimos falar no Exame e no que ele requer de quem se prepara para ele.
Hoje sei que a preparação para a Prova, apesar de ser uma tarefa imposta à maioria dos médicos que se formam e desejam continuar a sua carreira em Portugal, foi um desafio que me orgulho de ter aceitado.
O caminho pode ser exigente, mas não tem de ser sofrido. Com a mentalidade, o método e a companhia certas creio que é possível, não só atirgirmos o nosso objetivo enquanto candidatos, mas fazermos com esta etapa seja uma oportunidade chave na nossa formação como futuros médicos.
Conheci o MedApprentice durante a minha preparação a PNA 2020. O Guia, escrito pelo João e pelo Gil, acompanhou-me durante a maioria do meu percurso. Identifiquei-me de imediato com a abordagem à preparação, em especial com o ênfase colocado na importância da mentalidade e na importância de adoção de hábitos saudáveis.
Por ter sentido que o MedApprentice foi um projeto muito positivo na minha preparação, equiparável a uma lufada de ar fresco dentro das restantes ofertas, ofereci-me para colaborar com a Equipa logo após a PNA.
Hoje sei que a preparação para a Prova, apesar de ser uma tarefa imposta à maioria dos médicos que se formam e desejam continuar a sua carreira em Portugal, foi um desafio que me orgulho de ter aceitado.
O caminho pode ser exigente, mas não tem de ser sofrido. Com a mentalidade, o método e a companhia certas creio que é possível, não só atirgirmos o nosso objetivo enquanto candidatos, mas fazermos com esta etapa seja uma oportunidade chave na nossa formação como futuros médicos.
Conheci o MedApprentice durante a minha preparação a PNA 2020. O Guia, escrito pelo João e pelo Gil, acompanhou-me durante a maioria do meu percurso. Identifiquei-me de imediato com a abordagem à preparação, em especial com o ênfase colocado na importância da mentalidade e na importância de adoção de hábitos saudáveis.
Por ter sentido que o MedApprentice foi um projeto muito positivo na minha preparação, equiparável a uma lufada de ar fresco dentro das restantes ofertas, ofereci-me para colaborar com a Equipa logo após a PNA.
David Meireles
IFE de Anestesiologia no CHLC
PNA 2019 e 2020
PNA 2019 e 2020
Estudar para a PNA em 2019 e 2021 foi um desafio. Tive não só de encarar as minhas insuficiências mas também repetir uma jornada em que já tinha dado todo o meu melhor. Tive de fazer introspeção para não repetir os mesmo erros. Acima de tudo, tive que evoluir e adquirir skills que levo comigo para o internato. Considero que o guia de estudo do MedApprentice foi o catalista para as mudanças no meu estudo e a sua leitura essencial.
Juntei-me à equipa do MedApprentice por duas razões que são comensais. Quero ajudar outros a não cometer os mesmos erros que eu e ao ensinar outros posso manter-me atualizado.
Juntei-me à equipa do MedApprentice por duas razões que são comensais. Quero ajudar outros a não cometer os mesmos erros que eu e ao ensinar outros posso manter-me atualizado.
Bernardo Cavadas
IFE Cirurgia Plástica e Reconstrutiva no CHLC
PNA 2020
PNA 2020
Acredito que o segredo para o sucesso na PNA é levar uma vida equilibrada e relaxada. O exame não tem de ditar a tua vida. Há coisas mais importantes e não as deves negligenciar. Desporto, atividades de lazer, amigos, família, são tudo coisas de que não deves abdicar!
Dá o teu melhor todos os dias e não adies tarefas. Tem o teu estudo bem planeado, estabelece metas a curto prazo e vai cumprindo.
Penso que depois de teres uma boa base teórica, deves focar-te ao máximo em fazeres perguntas. O estudo por slides e outros materiais pode tornar-se extremamente entediante. Quando fazes perguntas, além de ser mais divertido, estás a estudar ativamente e a perceber quais os teus pontos fracos e que merecem alguma revisão no futuro. Além disso, as perguntas tendem a focar-se em aspetos mais importantes da matéria e dessa forma ajudam-te a encaminhar o estudo para que te possas focar no que é verdadeiramente perguntável. Tenta ter um grupo de amigos com quem possas resolver casos clínicos e discutir dúvidas que tenham.
Pensa que não estás apenas a estudar para um exame. No fundo, o que estás a fazer é construir as bases do teu conhecimento em medicina e acredito que o tempo que estás a investir não é em vão.
Conheci o projecto ainda nas suas fases mais embrionárias, quando não passava ainda de uma ideia a divagar na mente de um dos seus criadores, o João Nuno Soares. Pude acompanhar de perto as suas origens e os princípios pelos quais se regeu, de acesso universal e gratuito, com o intuito de ajudar. Por tudo isto, entendi que gostaria de dar o meu contributo ao projecto, daí juntar-me à equipa. O estudo em comunidade, a resolução de casos clínicos, são tudo ideias que o MedApprentice incentiva e são ambas ideologias que acredito funcionarem para a preparação para a PNA e de bons médicos.
Conheci o projecto ainda nas suas fases mais embrionárias, quando não passava ainda de uma ideia a divagar na mente de um dos seus criadores, o João Nuno Soares. Pude acompanhar de perto as suas origens e os princípios pelos quais se regeu, de acesso universal e gratuito, com o intuito de ajudar. Por tudo isto, entendi que gostaria de dar o meu contributo ao projecto, daí juntar-me à equipa. O estudo em comunidade, a resolução de casos clínicos, são tudo ideias que o MedApprentice incentiva e são ambas ideologias que acredito funcionarem para a preparação para a PNA e de bons médicos.
Pedro Mesquita
IFE Gastroenterologia no CHVNGE
PNA 2020
Estudar para a PNA foi, sem dúvida, um processo desafiante, sobretudo em termos mentais. Uma boa relação para connosco e para com o estudo é fundamental para obter sucesso. Melhor dito que feito! Lembrem-se que os amigos e família são um bem preci(o)so!
Durante esta jornada aprendi que a qualidade do estudo supera em larga escala a quantidade e que chave para o sucesso está em assumir o papel do examinador em cada pergunta. Perceber o que é questionável, analisar padrões entre perguntas e acima de tudo perceber porque estou a errar. Assente numa boa base teórica (fisiopatológica, algorítmica e focada nas diferenças) cada pergunta é uma oportunidade única de limar arestas, perceber limitações e reconhecer o que é realmente importante. Tudo o que estou a dizer pode parecer abstrato mas quando começarem a fazer casos em "full time" vão compreender. Sigam o vosso instinto e guardem apenas o que resulta convosco, não tentem imitar ninguém.
O segundo maior conselho que posso dar é arranjarem um parceiro de estudo. Para desde simplesmente estarem juntos a discutirem cada caso. Não se isolem, colaborem! Saber explicar um conceito a outra pessoa implica um grande domínio do tema e é uma forte técnica de estudo ativo. Cada pessoa vê padrões diferentes, tem mnemónicas diferentes e tem dúvidas diferentes com as quais podem aprender. Para além disso torna o estudo mais prazeroso, saudável e focado.
O MedApprentice foi o gatilho que ajudou a desencadear este mindset e que me assegurou que existia uma forma fácil, divertida e eficiente de estudar!
O MedApprentice foi o gatilho que ajudou a desencadear este mindset e que me assegurou que existia uma forma fácil, divertida e eficiente de estudar!
Juntei-me à equipa do MedApprentice porque vi uma oportunidade única de retribuir! Penso que é um projeto único, vivo e dinâmico que vai fazer a diferença não só no estudo para a prova, mas na nossa formação enquanto médicos. Adoro educação, poder fomentar a curiosidade e ajudar a que o estudo seja mais fácil, eficiente e dinâmico!
Afonso Cabrita
Interno de Formação Geral no Hospital do Algarve
PNA 2020
PNA 2020
O guia do Medaprendice deu-me confiança, expôs-me a novos recursos e motivou o meu percurso de estudo.
Gostaria de expor os meus métodos de trabalho e os do medaprendice para a PNA.
Catarina Morais
Interna de Formação Geral no Hospital do Algarve
PNA 2020
PNA 2020
Estudar para a PNA acabou por se revelar numa experiência bastante positiva e um trabalho cujos frutos vão além da nota. Foi uma forma de treinar e estimular o nosso raciocínio clínico e solidificar bases para o dia-a-dia na medicina. Se soubesse o que sei hoje, tinha integrado perguntas ainda mais cedo no meu plano de estudo.
O Medapprentice com o seu guia veio dar-me confiança no plano e tipo de estudo que estava a seguir, assim como nos materiais que mais valorizava.
O Medapprentice com o seu guia veio dar-me confiança no plano e tipo de estudo que estava a seguir, assim como nos materiais que mais valorizava.
Juntei-me à equipa do Medapprentice pelo gosto que tenho pelo diagnóstico e resolução de casos clínicos, sendo uma maneira interessante de continuar a ter contacto com várias áreas diferentes da medicina. Pelo impacto positivo que o guia e o podcast tiveram no meu estudo, senti que podia também eu dar o meu contributo a este projeto.
Madalena Correia
IFE Dermatovenereologia no CHLN
PNA 2020
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